Largo de Santos, nº11

Os procedimentos permitiram a identificação de níveis de madeira, que embora escassamente preservados e afectados pela corrente freática e aterros ulteriores, deram origem aos trabalhos que se seguiram de diagnóstico arqueológico e escavação, sob a responsabilidade da Dr. Susana Pires em coodirecção com a Dr. Inês Mendes da Silva e contribuem, assim, para um maior conhecimento dos contextos de relação fluvio-marítima, numa conjuntura em que se encontram em curso múltiplos projectos de requalificação da frente ribeirinha, que necessariamente, deverão integrar a investigação, preservação e registo para memória futura destas evidências patrimoniais de inequívoca importância para a história de Lisboa e do País.


Quanto ao espólio artefactual exumado identificaram-se inúmeros fragmentos cerâmicos, maioritariamente de faiança e porcelana chinesa, a que se associam aprestos marítimos, sobretudo cordame, bem como cravos, solas de sapato, restos de couro e cachimbos caulinos.

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