Castelo Velho de Freixo de Numão

Os trabalhos de conservação e restauro levados a cabo, no Verão de 2005, no sítio arqueológico de Castelo Velho de Freixo de Numão foram efectuados pela ERA-Arqueologia, após concurso público, para o Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR).

O objectivo genérico da intervenção foi a recuperação da ruína do sítio, que terá existido em meados do 3º milénio a.C., segundo a arqueóloga coordenadora do mesmo, Professora Doutora Susana Oliveira Jorge. Visando-se o usufruto do monumento pelos visitantes, a concretização deste propósito assentou na implementação de uma estratégia de intervenção que garantisse a sua preservação para o futuro.

Castelo Velho de Freixo de Numão.

As acções de conservação e restauro neste local consistiram em: limpezas; consolidações, fixações, preenchimento de faltas e de juntas; desmontagem e remontagem de zonas específicas; e restauros de áreas destruídas ou escavadas. A solução para este sítio passaria sempre pela sua manutenção permanente, através de acções directas como, por exemplo, desinfestações regulares, observação e registos sistemáticos da evolução do seu estado de referência, e intervenções directas de fixação e consolidação de estruturas.

Com efeito, dada a falta de historial concreto relativamente à conservação do Castelo Velho de Freixo de Numão, propusemos que este fosse alvo de uma observação regular. Tendo a ruína do edificado ficado estabilizada em Outubro de 2005, a evolução do seu estado de preservação poderia ser avaliada a partir de então, medindo-se e contabilizando-se alterações na situação de referência criada.

 

 

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