IC33 – Grândola/Évora (EIA)

Em Março, Abril e Junho de 2009, a ERA-Arqueologia realizou trabalhos arqueológicos no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental do traçado do IC33 – Grândola/Évora. A área de estudo corresponde a uma faixa de 400 metros ao longo das várias alternativas do traçado e nela foram inventariadas 28 ocorrências patrimoniais.

As prospecções arqueológicas desenvolveram-se em três etapas: relocalização de sítios arqueológicos inventariados; prospecção selectiva nos troços com alternativas; e prospecção sistemática no troço sem alternativas, nomeadamente na área da ligação à EN114.

Na área de incidência directa do projecto foram identificados 6 ocorrências patrimoniais, entre as quais: São Brás do Regedouro (achado isolado), para o qual se sugeriu o acompanhamento arqueológico; Monte Novo do Ruivo (mancha de materiais), para o qual se recomendou a realização de sondagens de diagnóstico; e Monte da Chaminé 11 (habitat de época romana), para o qual se aconselharam igualmente sondagens de diagnóstico.

Como medidas de minimização genéricas propuseram-se prospecções sistemáticas em fase de RECAPE, nomeadamente do traçado seleccionado, áreas de estaleiros, escombreiras, acessos ou outras estruturas de apoio à obra e, também, acompanhamento arqueológico durante as acções de escavação, terraplanagem ou outras movimentação de terras.

Para além disso, dadas as condições de terreno – área de vertente com vegetação arbustiva e rasteira – sugeriu-se que após o acompanhamento da desmatação fossem realizadas observações à superfície do terreno. Por fim, recomendou-se a sinalização ou vedação das ocorrências patrimoniais dentro da área de estudo que pudessem sofrer afectação pela movimentação de máquinas. 

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