Fábrica de Cerâmica Coelho da Silva, Porto de Mós

A ERA realizou, em 2010, a componente de Património no âmbito do EIA da ampliação da Fábrica de Cerâmica Coelho da Silva, no Município de Porto de Mós (freguesia do Juncal), assim como da construção de uma barragem de contenção de águas, de modo a evitar a excessiva velocidade da água que provocava a erosão do leito da ribeira situada a Noroeste da área.

Efectuou-se a prospecção sistemática da área de incidência do projecto, tendo sido detectados um conjunto de achados isolados, num sítio designado por Bajongos 1. Para este sítio, propôs-se a realização de acompanhamento arqueológico da desmatação do local, seguida da observação atenta da superfície para aferir a existência de mais materiais arqueológicos, a sua dispersão e avaliar a necessidade de proceder a medidas de minimização adicionais, como, por exemplo, sondagens arqueológicas de diagnóstico.

Face ao enquadramento geomorfológico do espaço a afectar, assim como à presença de importantes sítios arqueológicos na região, propôs-se um conjunto de medidas e minimização de impacte: acompanhamento arqueológico permanente dos trabalhos de desmatação; prospecção arqueológica sistemática após os trabalhos de desmatação; e acompanhamento arqueológico permanente de todas as movimentações de terras.

Em função do exposto, consideraram-se cumpridos os pressupostos subjacentes ao plano de trabalhos arqueológicos apresentado ao IGESPAR. Estes labores foram elaborados para a EGA – Environmental Governance Advisors.

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