Subestação de Vila Pouca de Aguiar (220 kV)

Esta intervenção surgiu na sequência da Declaração de Impacte Ambiental do Projecto da Subestação de Vila Pouca de Aguiar 220 kV, tendo decorrido nos meses de Setembro e Outubro de 2007. Os trabalhos arqueológicos consistiram no acompanhamento arqueológico de toda a área, com a presença de um arqueólogo em todos os momentos da obra que implicaram a escavação ou afectação do subsolo e outros labores na área.

É importante salientar que a zona da obra foi dividida em 5 diferentes sectores.(a Norte o sector 1, a Sul o sector 4, a Oeste o sector 3, a Este o sector 2 e a zona do estaleiro foi identificada como sector 5). Em relação aos trabalhos, é de referir que, para além da desmatação de toda a zona da obra, decapou-se cerca de 40 a 50 centímetros de terra vegetal nos quatro sectores da zona da obra, bem como na zona do estaleiro.

Ao longo deste acompanhamento todas as medidas de minimização de impacte foram aplicadas: procedeu-se à prospecção arqueológica após a desmatação de todas as áreas da obra; realizou-se o acompanhamento arqueológico em todas as acções mobilizadoras do solo e, ainda, a sinalização das duas ocorrências patrimoniais já fora da zona da obra, na localidade de Chã do Guilhado, freguesia de Vila Pouca de Aguiar.

Ambos os achados citados – um possível Esteio e uma possível Cista – se encontravam em muito mau estado de conservação. No decorrer dos trabalhos de acompanhamento de movimentações de terras não foi detectada qualquer evidência material de carácter arqueológico.

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