Praça da Alegria (Novis)

O acompanhamento arqueológico realizado pela ERA-Arqueologia, em 2005, na Praça da Alegria enquadrou-se nos trabalhos de implantação da rede de telecomunicações NOVIS, a cargo da Visabeira, Lda. Este projecto teve como objectivo fundamental minimizar o impacte sobre o património arqueológico, decorrente das obras de implementação de cabos de fibra óptica.

Apesar de se ter verificado a presença de estruturas (maciço de calcário e argamassa), esta área (Nível 2 do Plano Director Municipal da Cidade de Lisboa) revelou-se muito pobre em materiais arqueológicos, provavelmente por ter sido uma zona rural, só sofrendo grandes alterações com a construção da Avenida da Liberdade, em 1880. Note-se que, durante a remoção de terras, se constatou que o subsolo se encontrava revolvido por intervenções relacionadas com a instalação de infra-estruturas pré-existentes.

Ao longo da abertura da vala 2 foi identificado um nível de entulho onde surgiram materiais arqueológicos, possivelmente relacionados com a instalação das antigas infra-estruturas, consistindo em cerâmica comum e vidrada, porcelana, faiança e azulejo. Lavados e depositados, provisoriamente, nas instalações da ERA-Arqueologia, foram posteriomente entregues ao Museu da Cidade de Lisboa.

Cumpriram-se assim os objectivos de acompanhamento, que se prendiam, como se referiu, com a minimização do impacte e salvaguarda do património arqueológico e histórico.

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